A Velhinha
A tia Filomena, a velhinha (como me habituei a chamar durante 26 anos), apagou-se. Num lento pulsar que se desvanecia, sem qualquer luta. Não houve adeus, apenas até amanhã.
E dói...
Maria Filomena de Sousa tinha 93 anos, sobreviveu a um cancro de estômago há 30 anos, a uma mão cheia de pneumonias no último ano mas não resistiu a um fémur partido e inflamações daí advindas. Viveu nas Caraíbas, não teve filhos mas teve sobrinhos, muitos. Gostava de rebuçados com "fénico" (leia-se mentol, mas era assim que ela chamava).
E dói...
Maria Filomena de Sousa tinha 93 anos, sobreviveu a um cancro de estômago há 30 anos, a uma mão cheia de pneumonias no último ano mas não resistiu a um fémur partido e inflamações daí advindas. Viveu nas Caraíbas, não teve filhos mas teve sobrinhos, muitos. Gostava de rebuçados com "fénico" (leia-se mentol, mas era assim que ela chamava).
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