quinta-feira, novembro 30, 2006
terça-feira, novembro 28, 2006
Orgasmos Múltiplos
Esqueçam os orgasmos múltiplos tal como os conhecemos (ou tal como os desconhecemos)... Esta é uma ideia diferente de orgasmo múltiplo sem qualquer descriminação de géneros...
http://www.globalorgasm.org/
http://www.globalorgasm.org/
segunda-feira, novembro 27, 2006
De Profundis Amamus
Ontem
às onze
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria
Andámos
dez quilómetros
a pé
ninguém nos viu passar
excepto
claro
os porteiros
é da natureza das coisas
ser-se visto
pelos porteiros
Olha
como só tu sabes olhar
a rua os costumes
O Público
o vinco das tuas calças
está cheio de frio
e há quatro mil pessoas interessadas
nisso
Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso
Mário Cesariny (1923 - 2006)
às onze
fumaste
um cigarro
encontrei-te
sentado
ficámos para perder
todos os teus eléctricos
os meus
estavam perdidos
por natureza própria
Andámos
dez quilómetros
a pé
ninguém nos viu passar
excepto
claro
os porteiros
é da natureza das coisas
ser-se visto
pelos porteiros
Olha
como só tu sabes olhar
a rua os costumes
O Público
o vinco das tuas calças
está cheio de frio
e há quatro mil pessoas interessadas
nisso
Não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso
Mário Cesariny (1923 - 2006)
quinta-feira, novembro 23, 2006
terça-feira, novembro 21, 2006
Tempo de Leste

Levantou-se um vento de leste e varreu a sensatez da cabeça! O pensamento esvai-se em coisas poucas e lentas. O olfacto fica cego, o gosto fica mudo, a visão fica surda...
Estão a marcar 27 graus abrasadores e não penso. Aquela neblina amarela de preguiça e cansaço.
Já me ia esquecendo que esta latitude traz estas surpresas... amanhã deve chover areia...
quinta-feira, novembro 16, 2006
quarta-feira, novembro 15, 2006
Os problemas de compreensão são capazes de elevar pormenores tacanhos e absurdos a uma importância dolorosa.
Os problemas de expressão são capazes de reduzir pormenores copiosos e sensatos a uma insignificância dolorosa.
E o silêncio é apenas um protesto insignificante e doloroso.
Os problemas de expressão são capazes de reduzir pormenores copiosos e sensatos a uma insignificância dolorosa.
E o silêncio é apenas um protesto insignificante e doloroso.
segunda-feira, novembro 13, 2006
Saíste-me uma bela encomenda!

Limitemo-nos ao verdadeiro e estrito significado das palavras, sem qualquer ponta de ironia!
Que rica encomenda que se saiu este filme! Mr. Marty não brinca em serviço e o remake de encomenda resultou com grande satisfação para o cliente!
Não vi o original asiático e se o visse, seria com algumas e, se calhar, infundadas reservas. Provavelmente, por essa razão, é que saí agradavelmente surpreendida da sala de cinema!
Melhor do filme:
-Grandes e cativantes rabiscos do genial Jack Nicholson com rasgos brilhantes de interpretação e improviso. Só queria ver o filme outra vez, e tomar nota de todos aqueles pormenores dos desenhos do mestre (vá lá vai!);
-Leonardo di Caprio e o "graças a Deus que eu já não sou aquele actor do Titanic, sou muito mais do que isso!";
-Mark Wahlberg e o discurso curto e grosso.
terça-feira, novembro 07, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
Natal é quando os Centros Comerciais quiserem
Ainda a Igreja Católica não entrou no Advento, a Virgem Maria ostenta apenas uma barriga de 7 meses e os centros comerciais já se aperaltaram com sininhos, azevinhos, pinheirinhos e guizinhos.
É impressionante como esta gente está com uma pressa dos diabos em festejar o aniversário do Menino Jesus, quando a pobre criancinha nem sabe ao certo quando é que nasceu...
...E não me venham com histórias das técnicas de marketing porque o bom português deixa sempre tudo para a última, com a agravante de já estar farto do Natal quando decide arranjar tempo para as benditas compras natalícias.
Começo a pensar na teoria da conspiração: o espírito do Grinch encarnou no Comércio... e aos poucos, através da saturação, rouba-nos, suga-nos o espírito de Natal!
É impressionante como esta gente está com uma pressa dos diabos em festejar o aniversário do Menino Jesus, quando a pobre criancinha nem sabe ao certo quando é que nasceu...
...E não me venham com histórias das técnicas de marketing porque o bom português deixa sempre tudo para a última, com a agravante de já estar farto do Natal quando decide arranjar tempo para as benditas compras natalícias.
Começo a pensar na teoria da conspiração: o espírito do Grinch encarnou no Comércio... e aos poucos, através da saturação, rouba-nos, suga-nos o espírito de Natal!
sexta-feira, novembro 03, 2006
La vamos nos!
Aulas... teste..trabalhos...frio..vento...chuva...e constipaçoes!!
Nem por aqui tenho passado!
A sorte é que sei que a Lisa escreve por toda a gente ;).
Vou para a terrinha com o kiko (que tambem esta doente) curar-me com os mimos da maezinha e do paizinho!
Viva à sopa de caçäo, migas com entrecostos e GAMBAS que estao á minha espera!!!!
Isto tudo so para dizer: Bom fim-de-semana gaijas boas!!
Nem por aqui tenho passado!
A sorte é que sei que a Lisa escreve por toda a gente ;).
Vou para a terrinha com o kiko (que tambem esta doente) curar-me com os mimos da maezinha e do paizinho!
Viva à sopa de caçäo, migas com entrecostos e GAMBAS que estao á minha espera!!!!
Isto tudo so para dizer: Bom fim-de-semana gaijas boas!!
Método anti-stress eficaz

Já não é preciso comprar um electrodoméstico para aliviar o stress naquelas bolhas fenomenais! Apesar de não serem tão "apetitosas" como as originais... lá vai dando para matar aos poucos a tensão... Aqui!
quinta-feira, novembro 02, 2006
A propósito de declarações típicas e disparatadas...
… Vou contar-vos uma história que me toca particularmente, visto que o carro do meu avô foi bater ao fundo de uma ribeira e os meus pais e a minha tia escaparam a uma bomba que fora desactivada a bom tempo... Interessa manter a mente alerta a manifestações separatistas e situações que não estão completamente enterradas!
Durante o PREC, a Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) entrou em acção, ameaçando sindicalistas, gente de esquerda, jornalistas, professores, padres e instituições conotadas com o processo revolucionário em curso.
Entre 1975 e 1979, houve bombas, ameaças, mortes e 'convites' a deixar a Região.
Esta era a estratégia dos terroristas e separatistas da FLAMA para conseguir a independência do arquipélago.
"O terrorismo de Estado totalitário combate-se com o terrorismo democrático. O país está nas mãos de uma ditadura totalitária, a do Partido Comunista", declara Jardim, então director do diocesano "Jornal da Madeira", cargo para o qual fora designado pelo bispo D. Francisco Santana e em que se manteve até entrar para o governo em Março de 1978, data que coincide com o fim do bombismo na região.
Enquanto a FLAMA alimentava sonhos independentistas, a população vivia com medo das explosões.
Os operacionais ganhavam prática nas bombas, o braço político criava a bandeira, pensava na moeda e procurava apoios internacionais.
Logo no seu primeiro congresso regional, o PPD madeirense, pelo presidente da mesa, Sales Caldeira, deixou bem claro que "a Madeira não quer ser negociada". "Por isso temos de lutar com todo o vigor e com todas as nossas forças para mantermos a nossa autonomia e, se preciso, a nossa independência." Não foi por mera coincidência que este partido, logo após a eleição da primeira assembleia regional, propôs e fez aprovar projectos inicialmente apresentados pela FLAMA de criação de uma moeda própria e de, para símbolo da região, uma bandeira inspirada no pavilhão dos separatistas e co-concebida por Jardim e pelo bispo funchalense, D. Francisco Santana, antigo colaborador do ministro Tenreiro.
A esclarecer que o símbolo da autonomia é uma cópia da bandeira da organização separatista: no lugar da actual Cruz de Cristo, ostentava cinco quinas portuguesas.
Também o CDS não deixou seus créditos por mãos alheias, na colaboração com a FLAMA. O dirigente João Machado, participa na organização da ocupação e destruição do Emissora Nacional no Funchal e confessa ter preparado um plano para matar Otelo Saraiva de Carvalho, numa visita à Madeira, por meio de um potente explosivo, colocado sob uma ponte, que deveria explodir quando passasse o autocarro onde seguia Otelo acompanhado por crianças, mulheres, gente do povo!O engenho viria a ser ocasionalmente descoberto por uma criança, a tempo de ser desactivado antes da passagem do autocarro.
A justificar tais atentados, Alberto João Jardim escreveu no "Jornal da Madeira", "não são dignos de castigo, mas sim de recompensa", uma vez que são "defensores da pátria e da democracia".
Em 1979, o movimento extinguia-se, com os operacionais desencantados, o sonho independentista desfeito e a Polícia Judiciária nas investigações, com vontade de apanhar os culpados do período mais agitado da História da Madeira… mas não houve acusados, nem julgamentos.
Aberto João jardim comentou na altura que aqueles agentes se deviam preocupar mais com os roubos do que com propaganda separatista.
Agora, querem fazer parecer que a movimentação separatista não lhes diz respeito, que apenas uma sombra que lhes convém tirar da cartola, do tipo coelho a tentar salvar um espectáculo medíocre, para ameaçar, agredir e chantagear! OH POVO ENGANADO!
Durante o PREC, a Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA) entrou em acção, ameaçando sindicalistas, gente de esquerda, jornalistas, professores, padres e instituições conotadas com o processo revolucionário em curso.
Entre 1975 e 1979, houve bombas, ameaças, mortes e 'convites' a deixar a Região.
Esta era a estratégia dos terroristas e separatistas da FLAMA para conseguir a independência do arquipélago.
"O terrorismo de Estado totalitário combate-se com o terrorismo democrático. O país está nas mãos de uma ditadura totalitária, a do Partido Comunista", declara Jardim, então director do diocesano "Jornal da Madeira", cargo para o qual fora designado pelo bispo D. Francisco Santana e em que se manteve até entrar para o governo em Março de 1978, data que coincide com o fim do bombismo na região.
Enquanto a FLAMA alimentava sonhos independentistas, a população vivia com medo das explosões.
Os operacionais ganhavam prática nas bombas, o braço político criava a bandeira, pensava na moeda e procurava apoios internacionais.
Logo no seu primeiro congresso regional, o PPD madeirense, pelo presidente da mesa, Sales Caldeira, deixou bem claro que "a Madeira não quer ser negociada". "Por isso temos de lutar com todo o vigor e com todas as nossas forças para mantermos a nossa autonomia e, se preciso, a nossa independência." Não foi por mera coincidência que este partido, logo após a eleição da primeira assembleia regional, propôs e fez aprovar projectos inicialmente apresentados pela FLAMA de criação de uma moeda própria e de, para símbolo da região, uma bandeira inspirada no pavilhão dos separatistas e co-concebida por Jardim e pelo bispo funchalense, D. Francisco Santana, antigo colaborador do ministro Tenreiro.
A esclarecer que o símbolo da autonomia é uma cópia da bandeira da organização separatista: no lugar da actual Cruz de Cristo, ostentava cinco quinas portuguesas.
Também o CDS não deixou seus créditos por mãos alheias, na colaboração com a FLAMA. O dirigente João Machado, participa na organização da ocupação e destruição do Emissora Nacional no Funchal e confessa ter preparado um plano para matar Otelo Saraiva de Carvalho, numa visita à Madeira, por meio de um potente explosivo, colocado sob uma ponte, que deveria explodir quando passasse o autocarro onde seguia Otelo acompanhado por crianças, mulheres, gente do povo!O engenho viria a ser ocasionalmente descoberto por uma criança, a tempo de ser desactivado antes da passagem do autocarro.
A justificar tais atentados, Alberto João Jardim escreveu no "Jornal da Madeira", "não são dignos de castigo, mas sim de recompensa", uma vez que são "defensores da pátria e da democracia".
Em 1979, o movimento extinguia-se, com os operacionais desencantados, o sonho independentista desfeito e a Polícia Judiciária nas investigações, com vontade de apanhar os culpados do período mais agitado da História da Madeira… mas não houve acusados, nem julgamentos.
Aberto João jardim comentou na altura que aqueles agentes se deviam preocupar mais com os roubos do que com propaganda separatista.
Agora, querem fazer parecer que a movimentação separatista não lhes diz respeito, que apenas uma sombra que lhes convém tirar da cartola, do tipo coelho a tentar salvar um espectáculo medíocre, para ameaçar, agredir e chantagear! OH POVO ENGANADO!