A eternidade é espessa e compacta
Tenho gravado o teu sorriso a rasgar a face.
Vai fazer (talvez) uns anos 9 anos que te escrevi aquela carta. Lembro-me de a escrever depressa... agora só queria mais tempo.
Ouviste-a uma vez... talvez duas quando a professora de Português releu na aula. Era para ti, sabias?! Gostava que a ouvisses mais uma vez... não consegues ouvir??? Aí desse lado sentes alguma coisa, ouves alguma coisa? E ler? Gostava que lesses mas custa-me acreditar que esse lado existe.
A tinta dissolveu-se no papel... Recuperei-a
Eu mudei, já não sou aquela pessoa distante. As tuas mãos quebraram o gelo que me envolvia e assim pude soltar-me. Já sei curar aquela dor.
Esta carta escreve-se com a serenidade que entrou pelo coração inquieto. É um gesto terno mas convencido que a noite grita pela tua luz.
O teu perfume alcança as rédeas de um espírito veloz e a minha alma é um frenético rio que sossega ao ajustar-se ao teu leito.
O nosso tempo há-de começar.
Era mesmo uma adolescente... Tanta coisa mudou, eu mudei e este texto tem tanto tempo mas lembrei-me de ti!
Lembro-me de ti quase todos os dias. Ainda não chorei toda a tua ausência.
grgrgrgrgrrrrrr a eternidade pode ser tão pesada, compacta, espessa.
Vai fazer (talvez) uns anos 9 anos que te escrevi aquela carta. Lembro-me de a escrever depressa... agora só queria mais tempo.
Ouviste-a uma vez... talvez duas quando a professora de Português releu na aula. Era para ti, sabias?! Gostava que a ouvisses mais uma vez... não consegues ouvir??? Aí desse lado sentes alguma coisa, ouves alguma coisa? E ler? Gostava que lesses mas custa-me acreditar que esse lado existe.
A tinta dissolveu-se no papel... Recuperei-a
Eu mudei, já não sou aquela pessoa distante. As tuas mãos quebraram o gelo que me envolvia e assim pude soltar-me. Já sei curar aquela dor.
Esta carta escreve-se com a serenidade que entrou pelo coração inquieto. É um gesto terno mas convencido que a noite grita pela tua luz.
O teu perfume alcança as rédeas de um espírito veloz e a minha alma é um frenético rio que sossega ao ajustar-se ao teu leito.
O nosso tempo há-de começar.
Era mesmo uma adolescente... Tanta coisa mudou, eu mudei e este texto tem tanto tempo mas lembrei-me de ti!
Lembro-me de ti quase todos os dias. Ainda não chorei toda a tua ausência.
grgrgrgrgrrrrrr a eternidade pode ser tão pesada, compacta, espessa.
2 Comments:
Gostei. Gostei muito da tua carta, ainda por cima escrita à tanto tempo!
É engraçado encontrar:
«Lembro-me de ti quase todos os dias.»
Foi exactamente isso que ouvi à poucos dias. Gelei quando a li de ti, desprezo quem a disse.
Fantástico. Não só passei a saber quem és (suecas no Amoreiras) como quem só tu podes ser...não é, "anónimo". :-)
Continua!
Saudações Bloguisticas.
(suecas no Amoreiras) ah ah ah ah
Estás a dar uma ideia para um post... ah ha ah....
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