quinta-feira, outubro 12, 2006

Este assunto não me é nada estranho... onde é que eu já ouvi isto?

Saí mais tarde do trabalho, liguei o rádio do carro, enfrentei a habitual epopeia de túneis e... grzzzzzzzz.... as falhas características da rádio... grzzzzzzzz... debaixo de um calor demasiado intenso, demasiado estranho e demasiado húmido para um resto de dia de Outono...
Não consegui ouvir o programa da Antena 3... grzzzzzzzz... e as meias palavras e as meias ideias... grzzzzzzz... punham-me curiosa, à medida que entrava e saía dos túneis... numa onda de rádio que não acompanhava a fuga para casa... mas, por aqui fica uma premissa que não me é estranha...




"Fellini disse um dia que em qualquer parte do mundo há sempre uma metade de uma laranja que se encaixa de forma simétrica com outra metade. Há pessoas que ficam uma vida inteira à procura desse amor, dessa metade de uma laranja, e outras há, que o encontram logo nos primeiros anos.

Será que tem mesmo que haver o amor da nossa vida? Aquela pessoa da qual não existem quaisquer dúvidas, que é a tal , a que procurávamos e que sabemos ser aquela, o amor da nossa vida.

As opiniões dividem-se, há quem viva obstinado à procura disso mesmo e outros, que eventualmente, por não nada encontrarem, já tenham desistido ou pura e simplesmente deixado de procurar, o que pode não ser a mesma coisa.

Habituamo-nos a ouvir dizer que existe sempre o amor da nossa vida, mas há pessoas que nos vão provando o contrário. Pode mesmo não existir aquela pessoa, ou então, pode existir uma pessoa sim, muito especial até, mas que seja só isso, não obrigatoriamente o amor da nossa vida."

Em http://www.provaoral.blogspot.com, por Alvim

Quando tiver tempo, vontade e provavelmente palavras... volto ao assunto, com toda a certeza!